A cesta, os ovos e a estratégia

Poucos conselhos são tão repetidos — e aparentemente tão sensatos — quanto aquele que diz: “Não coloque todos os ovos na mesma cesta.” Ele aparece em conversas familiares, em livros de finanças pessoais, na fala de investidores profissionais e em apresentações de negócios. É um conselho que carrega consigo o peso da prudência, da cautela, da sensatez. Afinal, se algo der errado com aquela “única cesta”, o prejuízo é total. Já se você diversificou, as perdas são mitigadas. Você ainda terá outros ovos, em outras cestas. É um raciocínio difícil de questionar.

No mundo dos investimentos, essa lógica da diversificação é, de fato, bastante sólida. Em um portfólio financeiro, cada ativo individual está sujeito a um certo nível de risco — tanto risco específico (inerente ao ativo) quanto risco sistêmico (decorrente de movimentos amplos do mercado). O investidor não tem controle sobre o sistema. Uma crise econômica global pode derrubar ações, moedas e commodities de uma só vez. A única forma de se proteger é distribuindo o risco: comprar diferentes tipos de ativos, em setores distintos, com exposições geográficas variadas.

E no fundo tudo isso é bastante matemático, porque tem raiz em como o risco é precificado no mercado de capitais. Um dos modelos mais influentes nesse sentido é o CAPM — Capital Asset Pricing Model. Ele busca determinar o retorno esperado de um ativo com base em dois fatores: o retorno livre de risco (como o de títulos do governo) e o prêmio de risco exigido pelos investidores para colocar seu dinheiro em algo mais arriscado, como ações. Mas esse prêmio de risco é moderado por um indicador bastante importante, chamado beta.

O beta mede a sensibilidade de um ativo em relação ao mercado como um todo. Um beta de 1 significa que o ativo tende a se mover na mesma direção e intensidade do mercado. Um beta maior que 1 indica que o ativo é mais volátil — sobe mais quando o mercado sobe, mas cai mais quando o mercado cai. Já um beta menor que 1 indica que o ativo é mais estável. Quanto maior o beta, maior a expectativa de retorno — mas também maior o risco. E como esse risco é sistêmico (ou seja, está fora do controle de qualquer empresa ou investidor), a única forma de lidar com ele é diversificando.

Esse raciocínio é perfeitamente válido para ativos financeiros. Quando você monta uma carteira de ações, por exemplo, a diversificação ajuda a reduzir o risco específico (como uma crise numa empresa), mas não elimina o risco sistêmico — aquele que afeta todo o mercado ao mesmo tempo, como uma recessão global. Ainda assim, a diversificação é a melhor ferramenta disponível para mitigar os impactos negativos desse risco coletivo. Ela não evita a perda, mas reduz sua intensidade. É isso que justifica, por exemplo, a recomendação de não concentrar seus investimentos em um único setor, país ou classe de ativos. A estratégia, nesse caso, é buscar equilíbrio entre retorno e volatilidade. Tudo isso faz muito sentido. No mercado financeiro.

Mas estratégia de negócios não é alocação de carteira. E é aí que está a confusão.

Muitos líderes trazem esse raciocínio da diversificação para decisões estratégicas — e acabam tomando decisões que parecem inteligentes, mas minam completamente o foco da empresa. Criam linhas de produtos para “não deixar nenhuma oportunidade escapar”. Entram em novos canais ou geografias antes de consolidar os que já têm. Lançam campanhas para públicos diversos com a esperança de “atingir todo mundo”. O resultado é quase sempre o mesmo: uma organização que faz muita coisa, mas não é realmente boa em nenhuma delas. Que fala com todos, mas não conquista ninguém de verdade.

Essa aplicação indiscriminada da lógica financeira ao pensamento estratégico é um erro de categoria. No mercado financeiro, diversificar protege contra os riscos que estão fora do seu controle. Em estratégia, o risco mais perigoso é o de não ser relevante. E isso só se vence com concentração — não com dispersão.

Há ainda uma questão sutil, mas fundamental: no mercado financeiro, o investidor é um observador externo. Ele analisa, compara e toma decisões sobre ativos dos quais não participa diretamente. Ele compra um pedaço da Apple ou da Vale — mas não está operando essas empresas. Já na estratégia de negócios, você está no centro da operação. Cada escolha estratégica tem um custo de execução, de gestão, de atenção. Você não “compra ações” de novos produtos ou mercados. Você compromete sua estrutura, seus talentos e seus recursos. A analogia da cesta é falha porque não existe um número infinito de cestas disponíveis. Você tem uma só. E, se tentar usá-la para carregar tudo ao mesmo tempo, ela vai arrebentar.

Curiosamente, a própria história da diversificação financeira mostra seus limites. Em momentos de crise profunda — como 2008 ou 2020 — a correlação entre ativos que supostamente se moviam de forma independente aumenta brutalmente. Tudo cai junto. A diversificação funciona bem em tempos normais, mas sua eficácia em tempos extremos é muito menor do que parece. Ou seja: até mesmo onde ela nasceu como lógica, a diversificação tem um teto.

O desafio da estratégia, portanto, não é evitar o risco — é assumir riscos com lucidez.

Enxergando o risco

Se no mercado financeiro a diversificação serve para reduzir o impacto do que está fora do seu controle, na estratégia a lógica se inverte. Você não está tentando se proteger do sistema. Você está tentando vencer um jogo. E vencer um jogo exige algo simples e brutal: colocar força onde se pode criar vantagem.

Isso não significa ignorar a importância da proteção. Em qualquer jogo competitivo, proteger posições faz parte da dinâmica. No xadrez, isso pode significar resguardar o rei enquanto se prepara um avanço. No esporte, é comum reforçar a defesa em momentos críticos. Em negócios, consolidar uma posição forte — proteger margens, manter canais prioritários, evitar que concorrentes erosionem seu território — também é parte do jogo. Competir inclui defender.

Mas há uma diferença fundamental: defesa é parte da estratégia — não o centro dela.
Organizações que jogam apenas na defesa não perdem terreno, mas também não ganham. Elas se mantêm. Preservam o que têm. E isso, por mais importante que seja, não é suficiente. Porque o que define uma boa estratégia não é a capacidade de sobreviver — é a capacidade de avançar. De construir vantagem. De conquistar espaço. De mudar o jogo a seu favor.

Essa é a diferença entre finanças e estratégia. No mercado financeiro, você diversifica para proteger o capital que já possui — porque você não controla o sistema. Na estratégia, o capital é o que você ainda está tentando construir. E você o constrói justamente a partir das escolhas que faz sobre como e onde usar seus recursos.

A estratégia de negócios não é um exercício de mitigação de risco sistêmico — é um esforço de criação de vantagem relativa.

Essa vantagem é sempre comparativa. Você não precisa ser perfeito. Precisa ser melhor do que os outros naquilo que realmente importa. E isso só é possível com clareza, intenção e, acima de tudo, foco.

Pense em uma guerra. Nenhum general experiente distribui suas tropas de forma perfeitamente simétrica ao longo da fronteira. Se você tentar proteger tudo igualmente, acabará não protegendo nada com eficácia. O que se faz é ler o campo de batalha, identificar pontos críticos e concentrar forças onde há maior chance de romper.

Essa é a essência da superioridade local: em um dado ponto, com os recursos certos, é preciso ter mais força que o oponente. Não em todo o tabuleiro, mas onde importa.

No esporte, a lógica se repete. Um técnico que entra em campo apenas para não perder, dificilmente vence. Pode até segurar o placar. Pode evitar o colapso. Mas dificilmente impõe um jogo. E o que diferencia os grandes times é justamente isso: a capacidade de defender bem — e ainda assim atacar com convicção. Não se trata de correr riscos irracionais. Trata-se de entender que, sem iniciativa, não há conquista. E sem conquista, não há vantagem.

Nos negócios, o princípio é o mesmo. Empresas não ganham mercado apenas por resistirem. Elas ganham quando conseguem usar seus recursos com mais clareza e intensidade do que os concorrentes. Quando apostam mais inteligentemente. Quando têm coragem de não espalhar suas fichas em todos os tabuleiros — e decidem jogar com força total na mesa certa.

Quando a lógica da diversificação entra no campo estratégico, ela costuma se manifestar de forma sorrateira. Quase nunca vem com esse nome. Ela aparece em frases como:
— “Vamos abrir mais um canal de vendas, não custa nada testar.”
— “Vamos lançar essa linha nova também, vai que pega.”
— “Vamos falar com mais de um público, temos espaço pra isso.”
— “Vamos entrar nesse novo mercado, só para marcar presença.”

Isoladamente, nenhuma dessas decisões soa absurda. Mas juntas, elas desenham um padrão perigoso de dispersão e diluição. Uma organização começa a multiplicar frentes de atuação sem aumentar proporcionalmente sua capacidade de executá-las com excelência. Faz um pouco de tudo — e, por isso mesmo, não faz nada de forma suficientemente boa para gerar vantagem.

E o desastre raramente vem como um colapso repentino. Ele vem como irrelevância progressiva. A empresa continua operando, mas com margens cada vez menores, presença cada vez mais genérica, diferenciação cada vez mais fraca. Ela está em todos os lugares, mas não domina nenhum. Ela é visível, mas não desejada. Ela é conhecida, mas não escolhida.

É justamente nesse ponto que a lógica da diversificação colide com a natureza da estratégia. Porque vantagem competitiva exige foco. Você não se torna relevante para um público tentando falar com todos. Você não lidera um mercado tentando abraçar todos os segmentos. Você não constrói uma cultura forte tentando agradar todos os perfis de talento.

Essa é a essência da estratégia: você olha para os seus recursos, olha para os recursos dos outros, entende o jogo e escolhe onde concentrar sua potência. Não para evitar perdas, mas para tornar-se relevante. Não para garantir estabilidade, mas para construir vantagem.

É por isso que a lógica da diversificação — tão sensata em finanças — pode se tornar nociva em estratégia. Porque ela te afasta justamente do que a estratégia exige: foco, clareza e intenção competitiva. Diversificar, nesse campo, é muitas vezes abrir mão da potência que só a concentração oferece. Porque vantagem não nasce da presença — nasce da diferença.

O custo invisível da oportunidade

Anteriormente, falamos sobre como o mercado financeiro precifica risco — e como a variável do beta ajuda a explicar a oscilação de um ativo frente ao mercado e, por consequência, o seu retorno esperado. E lá falamos que esse indicador está presente em um dos modelos de precificação de ativos mais consagrados do mercado, o CAPM, que tem outros dois elementos na sua composição: o risco livre e o prêmio de risco. Vamos entender um pouco melhor essas ideias.

Se no mercado de capitais estamos na lógica de maximizar os ganhos, mas nos proteger dos riscos, o mínimo que qualquer agente econômico racional vai exigir como taxa de retorno de um investimento é a taxa básica de juros que ele encontra em uma aplicação como a de um título público. Pense na taxa SELIC no Brasil, por exemplo. Ela não é uma taxa livre de risco, claro. O país pode quebrar e não honrar seus títulos. Porém, entende-se que é muito mais difícil o país inteiro quebrar do que uma de suas empresas. Então, para efeito conceitual, essa é chamada a taxa livre de risco.

Agora, para colocar seu capital em um ativo, o investidor não quer só um retorno mínimo. Ele quer um retorno adicional para compensar o risco que ele está correndo ao alocar seus recursos fora do “risco zero”. E esse adicional normalmente é parametrizado por um indicador dos melhores ativos de determinado mercado. Pense em um índice que concentre as 100 maiores empresas de um país, como o Ibovespa. No longo prazo, em economias estáveis, esse índice tende a apresentar valorização maior do que a taxa de juros básicas. Por mais que isso não aconteça todo ano, na série histórica é a tendência. Afinal, ninguém cria negócios para dar menos retorno que a taxa básica de um país, certo? Então, o retorno esperado do investidor precisa considerar esse prêmio pelo risco corrido.

Toda essa conversa aparenta ser um desvio do conceito de estratégia de que estamos tratando. Mas não é. Porque o que o CAPM está fazendo de forma matemática é revelar o chamado custo de oportunidade, ou seja, quanto se espera ganhar a mais na opção escolhido em detrimento da opção mais segura.

O investidor que escolhe ações da Vale está, automaticamente, deixando de aplicar na Petrobras, em títulos do governo ou em qualquer outra alternativa. Mesmo que ganhe dinheiro com a Vale, pode ter perdido uma chance ainda melhor em outro lugar — e isso é custo de oportunidade. É o preço invisível de uma decisão. No mercado financeiro o custo de oportunidade sempre aparece da maneira mais cristalina possível, porque a decisão profissional de alocação de recursos no mercado de capitais parte desse paradigma.

Agora sim, voltando de vez ao nosso assunto, isso não acontece de maneira alguma em estratégia de negócios. O custo de oportunidade é, por regra, praticamente invisível. Bem mais difícil de medir. Bem mais fácil de ignorar. Porém, igualmente real. E, por isso que talvez ele seja um dos maiores vilões da lógica de pensamento estratégico.

Pense em uma empresa que decide alocar seu time de tecnologia para desenvolver uma ferramenta interna de avaliação de performance. Pode ser útil. Pode até gerar algum ganho. Mas — e se esse mesmo time estivesse construindo uma funcionalidade que aumentaria a retenção de clientes em 20%? Essa possibilidade sequer foi discutida. O custo de não tê-la perseguido nunca será registrado oficialmente. Mas ele existiu. E custou caro.

Ou imagine uma startup que resolve expandir para três novas cidades ao mesmo tempo. Ela faz isso para “aproveitar as oportunidades do mercado”. Mas isso significa pulverizar seus recursos de marketing, logística e operação. Talvez cresça um pouco em todas as cidades — mas não se estabeleça como líder em nenhuma. Talvez tivesse sido muito mais estratégico crescer bem em uma cidade — e, a partir disso, ganhar força para as próximas. Ao tentar tudo, comprometeu o possível.

Esses casos mostram que o problema não é errar. É não saber o que você abriu mão. Porque toda decisão estratégica carrega consigo uma renúncia.

E, como vimos em artigos anteriores, os recursos são escassos. Você não tem times, tempo, dinheiro ou atenção infinitos. Colocar um recurso em uma frente significa, obrigatoriamente, deixar de colocá-lo em outra. É por isso que estratégia é, em grande medida, a gestão do custo de oportunidade.

Não é exclusão, é priorização

É importante fazer aqui uma ponderação essencial. Quando falamos da necessidade de fazer escolhas, pode soar como se estivéssemos defendendo que uma empresa deve colocar todos os seus recursos em um único produto, canal, público ou frente de atuação. Como se só fosse possível ser estratégico ao fazer uma única coisa — e nada mais. Mas isso não é verdade. E tampouco seria viável.

Empresas são sistemas complexos. Negócios de grande porte, principalmente, operam com múltiplas unidades, linhas de produtos, segmentos de clientes e geografias. Fazem marketing em diversos canais. Desenvolvem frentes simultâneas de inovação, vendas e relacionamento. Isso é natural. E, em muitos casos, desejável. A diversificação de frentes pode proteger o negócio, atender diferentes demandas, aumentar a abrangência e até gerar sinergias internas. O ponto central da estratégia não é limitar artificialmente a atuação de uma empresa a um único eixo.

O que estamos dizendo aqui é outra coisa. Estratégia não exige exclusão total — exige priorização clara. Dentro de tudo o que é possível, é preciso saber o que é mais importante. Entre todas as frentes onde você pode competir, qual é aquela em que você mais aposta como motor da sua vantagem? Qual é a arena, a proposta de valor, o modelo de operação, o território de marca em que você acredita mais profundamente que pode vencer?

Você pode operar em diversas frentes, mas precisa de uma tese central — uma hipótese clara sobre o que vai te fazer ganhar. E é a partir dessa hipótese que a alocação de recursos deve ser guiada.

Pense em empresas como o Walmart. É claramente um negócio enorme e multifacetado. A empresa opera em diversos formatos — hipermercados, supermercados, clubes de compras, e-commerce, delivery — e oferece praticamente tudo: alimentos, roupas, eletrônicos, medicamentos, serviços financeiros e até atendimento médico em algumas unidades.

A complexidade é enorme. Mas a estratégia sempre foi clara: vencer no preço.

Desde sua fundação, o Walmart organiza sua forma de competir em torno de um princípio simples e poderoso: Everyday Low Prices. Isso não é só um slogan — é uma decisão estratégica que orienta todas as outras decisões. O Walmart negocia ferozmente com fornecedores, investe pesado em logística e tecnologia para reduzir custos operacionais, automatiza processos, corta excessos e desenha a experiência da loja com foco em escala, volume e eficiência.

Ele poderia ter apostado mais em design, personalização, inovação digital ou atendimento diferenciado — e até ensaia iniciativas nessas frentes. Mas nenhuma dessas áreas recebe mais atenção, recursos ou disciplina do que a sua proposta de preço baixo sempre.

E isso não necessariamente sempre foi a melhor escolha de como investir seus recursos. Em boa medida, essa aposta permitiu a entrada de competidores que se tornaram gigantescos como a Amazon. Mas voltaremos a isso mais adiante.

O fato é que no Walmart, a priorização estratégica é visível até para o consumidor comum: você pode comprar de tudo, de várias formas, mas sempre com a percepção de que está pagando menos do que pagaria em outro lugar.

Essa clareza é o que impede que a complexidade vire confusão. É o que permite à empresa navegar com foco mesmo sendo um gigante.

Esse acaba sendo um bom exemplo de como uma única grande escolha pode sustentar tantas as outras. É possível — e muitas vezes necessário — ter múltiplas frentes operando ao mesmo tempo. Mas isso não significa que todas devam ter o mesmo peso.

O erro está em distribuir os recursos de forma equitativa, como se todas as frentes tivessem o mesmo potencial. É aqui que a falta de priorização se transforma em problema estratégico: tudo recebe um pouco de atenção, mas nada recebe o suficiente para se destacar. A empresa vira um time onde todo mundo joga em todas as posições — e ninguém é craque em nenhuma.

A ideia de estratégia não é suprimir a diversidade de iniciativas. É reconhecer que, mesmo em meio a muitas frentes, precisa haver uma que concentre mais energia, mais inteligência e mais comprometimento. É essa frente que carrega o peso da aposta.

É nela que a empresa está dizendo, na prática: “Acreditamos que é aqui que podemos vencer. E, por isso, é aqui que vamos concentrar esforços.”

Em suma: estratégia não exige que você faça só uma coisa. Mas exige que você saiba qual coisa importa mais.


A metáfora dos ovos em diferentes cestas faz todo sentido no mercado financeiro — onde o jogo é sobreviver às oscilações do sistema e proteger o capital já conquistado. Mas quando trazida para o campo da estratégia, ela é bastante questionável. Porque aqui, o objetivo não é mitigar perdas, e sim criar vantagem. Não é se espalhar para resistir, mas se concentrar para vencer. Diversificar pode até proteger da dor de perder, mas também impede o prazer — e o poder — de realmente conquistar.

É por isso que a lógica da diversificação em decisões estratégicas pode ser tão nocivo. O que parece precaução, muitas vezes, é só falta de foco. E o que se vende como proteção, na prática, vira diluição. Ao contrário das finanças, em estratégia não existe retorno sem intenção. E não existe intenção sem escolha. A empresa que tenta colocar seus ovos em todas as cestas pode até se sentir segura — mas acaba sem nenhum que valha realmente a pena.

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