5 questões para ficar de olho em 2025

                                     

O ano de 2025 promete ser um marco em várias frentes que impactam mercados e o mundo dos negócios, com tendências tecnológicas e sociais ganhando força e exigindo atenção. Questões como o envelhecimento populacional e a queda na taxa de fertilidade, avanços transformadores em computação quântica e robótica, e as pressões regulatórias sobre redes sociais e inteligência artificial estão no centro das atenções. Cada um desses temas carrega implicações econômicas, sociais e éticas que irão moldar não apenas o próximo ano, mas a maneira como empresas e governos se posicionam no longo prazo.

Este artigo mergulha nesses grandes tópicos para explorar como eles se conectam às dinâmicas globais. Desde os impactos econômicos do envelhecimento da população até o potencial revolucionário de novas tecnologias e os crescentes desafios regulatórios, o objetivo é oferecer uma visão ampla e reflexiva sobre os caminhos que podem ser trilhados. Ao mesmo tempo em que há riscos evidentes, surgem também oportunidades significativas para inovação, adaptação e crescimento em um mundo cada vez mais interconectado e desafiador.

   

O REBOTE CONSERVADOR

Nos últimos anos, as empresas globais testemunharam um crescimento significativo de políticas corporativas voltadas para diversidade, equidade e inclusão (DEI), além de compromissos ambientais ambiciosos. No entanto, recentemente, uma onda de resistência conservadora tem pressionado companhias a revisarem essas iniciativas. Gigantes como JPMorgan Chase e BlackRock ajustaram ou abandonaram programas que buscavam aumentar a representatividade de grupos sub-representados, muitas vezes sob ameaça de ações judiciais lideradas por grupos conservadores. Essas mudanças incluem a remoção de linguagem que destacava grupos específicos ou a reconfiguração de metas de diversidade, refletindo uma reação direta às tensões culturais e políticas que permeiam o ambiente corporativo.

Essa resistência ganhou força com o apoio de líderes políticos conservadores, como Donald Trump e Ron DeSantis, que têm impulsionado uma narrativa contrária às políticas progressistas. A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de derrubar a ação afirmativa em admissões universitárias fortaleceu ainda mais o discurso contra iniciativas de inclusão. Organizações como a America First Legal e o American Civil Rights Project estão na linha de frente, pressionando empresas a abandonarem metas específicas de diversidade e alegando que essas práticas configuram discriminação reversa. Mesmo com as alterações realizadas, as empresas permanecem sob escrutínio, navegando em um cenário cada vez mais polarizado.

Além da diversidade, as metas ambientais corporativas também estão sob ataque. Recentemente, grandes bancos como Bank of America e Citigroup anunciaram sua saída de alianças climáticas globais, citando pressões de legisladores republicanos. O movimento é visto como um recuo significativo nos esforços para enfrentar as mudanças climáticas, particularmente no setor financeiro, onde compromissos de sustentabilidade vinham ganhando força. Enquanto algumas empresas alegam continuar comprometidas com iniciativas ambientais, essas saídas sinalizam uma preocupação crescente com o impacto político e econômico de tais compromissos.

Nesse contexto, novas empresas estão aproveitando a oportunidade para capitalizar sobre o sentimento anti-woke. Fundos de investimento como o New Founding estão promovendo uma “economia paralela”, explicitamente voltada para consumidores e investidores que rejeitam as agendas progressistas. Essas iniciativas não se limitam à resistência; elas buscam redesenhar setores inteiros com uma visão alinhada a valores conservadores, nacionalistas e cristãos. Para seus idealizadores, esse movimento não é apenas uma reação, mas uma tentativa de moldar um futuro corporativo que represente uma parcela significativa da sociedade que se sente negligenciada pelas grandes corporações.

A tensão resultante desafia as empresas a encontrarem um equilíbrio entre atender a pressões de grupos conservadores e manter sua relevância para consumidores e investidores progressistas. Apesar dos recuos, consultores de DEI apontam que abandonar completamente essas agendas não é uma opção viável, pois elas continuam sendo fundamentais para atrair talentos diversos e conquistar mercados globais. Da mesma forma, compromissos ambientais permanecem críticos para empresas que desejam se posicionar como líderes em inovação sustentável.

O ano de 2025 promete ser um marco para o ambiente corporativo, com essas forças opostas disputando espaço nas estratégias empresariais. As decisões tomadas agora não apenas moldarão as políticas internas das empresas, mas também terão impacto no equilíbrio entre progresso social e resistência cultural. A forma como as corporações enfrentarem essas pressões determinará seu papel em um mundo cada vez mais polarizado, onde a relevância e a responsabilidade andam de mãos dadas com os desafios da adaptação.

   

A BATALHA NAS TRINCHEIRAS DO TRABALHO

As relações de trabalho têm enfrentado tensões crescentes, refletindo um cenário de mudanças nas expectativas de trabalhadores e empregadores. O debate sobre o equilíbrio entre trabalho presencial e remoto continua a gerar divisões, com empresas como Amazon e JPMorgan reforçando políticas de retorno ao escritório, enquanto muitos trabalhadores resistem. Apesar de argumentos de líderes corporativos de que o trabalho presencial melhora a colaboração e a produtividade, há insatisfação significativa entre os funcionários, que frequentemente veem essas medidas como retrocessos. Essa tensão se soma a outras questões estruturais, como a insatisfação generalizada com as condições de trabalho e o futuro das jornadas laborais.

No Brasil, a discussão em torno da escala 6×1 exemplifica as complexas dinâmicas entre bem-estar dos trabalhadores e produtividade. Uma pesquisa do Datafolha revela que 64% dos brasileiros são favoráveis a mudanças na jornada máxima de trabalho, preferindo uma escala de cinco dias semanais e até oito horas diárias. O apoio a essas mudanças reflete um desejo por mais tempo livre e qualidade de vida, especialmente entre jovens de 16 a 24 anos, enquanto críticos argumentam que a redução das jornadas pode levar a perda de produtividade e custos adicionais para as empresas. Essa tensão evidencia um dilema central: como equilibrar as demandas dos trabalhadores por melhores condições com as necessidades econômicas do mercado.

Outro aspecto marcante nas relações de trabalho é a insatisfação com as oportunidades de crescimento. Dados da Glassdoor mostram que muitos profissionais se sentem estagnados, com taxas de promoção atingindo níveis historicamente baixos. Ainda que promoções sejam tradicionalmente vistas como um marco de sucesso, crescem os casos de trabalhadores que optam por recusá-las, citando motivos como aumento de responsabilidades sem compensação financeira adequada, desalinhamento com seus interesses ou até mesmo o estresse gerado pelas funções gerenciais. Esse fenômeno aponta para uma mudança nas prioridades de carreira, onde o equilíbrio entre vida profissional e pessoal parece pesar mais que a ambição de subir na hierarquia.

Por outro lado, há um aumento significativo de pessoas buscando alternativas fora do emprego tradicional. O empreendedorismo e os chamados “side hustles” têm atraído trabalhadores que procuram maior controle sobre suas carreiras. A pandemia catalisou essa tendência, com um aumento de 47% em novas empresas registradas desde 2019 nos Estados Unidos. Essa busca por independência reflete não apenas o desejo de escapar de carreiras estagnadas, mas também uma adaptação às limitações do mercado de trabalho atual, onde oportunidades tradicionais de crescimento parecem mais escassas.

Ao mesmo tempo, empregadores enfrentam desafios relacionados às lacunas de habilidades em suas equipes. Apesar de um mercado de trabalho que favorece os empregadores, muitas empresas continuam a lutar para preencher essas lacunas, especialmente em setores que demandam habilidades técnicas ou especializadas. Tecnologias baseadas em inteligência artificial têm sido apontadas como soluções promissoras para ajudar no desenvolvimento de competências e na adaptação de trabalhadores às novas demandas, mas sua implementação em larga escala ainda enfrenta obstáculos práticos e culturais.

Essas dinâmicas indicam que as relações de trabalho em 2025 estarão longe de uma resolução simples. As empresas precisarão equilibrar esforços para atrair e reter talentos, atender às demandas por melhores condições e adaptar-se a mudanças tecnológicas, enquanto os trabalhadores seguirão explorando caminhos alternativos para satisfação e crescimento. O futuro do trabalho, assim, será definido por um constante ajuste entre as expectativas individuais e as pressões organizacionais, em um ambiente cada vez mais marcado por tensões e transformações.

   

OS IMPACTOS DA CRISE POPULACIONAL

O envelhecimento populacional e a crise de fertilidade estão remodelando a economia e as dinâmicas sociais de forma profunda e duradoura. A queda nas taxas de fertilidade, já evidente nos países da OCDE, ameaça reduzir significativamente a força de trabalho, pressionar os sistemas de previdência e saúde e redefinir o consumo global. Com uma taxa de fertilidade média de 1,5 filhos por mulher, muito abaixo do nível de reposição populacional de 2,1, muitos países enfrentam uma redução drástica no número de trabalhadores ativos em relação aos aposentados, uma proporção que deve cair para dois trabalhadores para cada aposentado até 2035.

Essa transição demográfica coloca desafios econômicos graves. A escassez de trabalhadores pode impulsionar a inflação ao aumentar os custos trabalhistas e diminuir a produtividade. Além disso, as dificuldades em “importar” força de trabalho por meio de imigração, devido ao envelhecimento global, complicam ainda mais a equação. Governos e empresas já sentem o impacto: enquanto políticas como “bônus de natalidade” e aumento da licença parental buscam estimular o crescimento populacional, muitas empresas estão pivotando suas ofertas para atender a um público mais velho, como o caso da Nestlé, que redirecionou seu foco do leite infantil para produtos voltados a pessoas com mais de 50 anos.

Ao mesmo tempo, o aumento da longevidade oferece novas oportunidades. A expectativa de vida nos países desenvolvidos já ultrapassa os 77 anos, e muitos indivíduos estão entrando na velhice com saúde e vigor que desafiam as concepções tradicionais de aposentadoria. Contudo, o prolongamento da vida não vem necessariamente acompanhado de anos adicionais de boa saúde. A lacuna entre “expectativa de vida” e “expectativa de saúde” torna urgente a necessidade de políticas que priorizem a prevenção de doenças e o envelhecimento saudável. Investimentos em pesquisa biomédica e em saúde pública são essenciais para maximizar os benefícios desse novo paradigma.

A solução não reside apenas na tecnologia ou na medicina. O envelhecimento populacional exige uma reconfiguração das estruturas sociais e econômicas. O conceito tradicional de aposentadoria aos 65 anos está se tornando insustentável, assim como a divisão rígida entre educação, trabalho e lazer. Modelos de trabalho mais flexíveis e amigáveis a trabalhadores mais velhos, bem como a promoção de educação continuada, podem ajudar a aproveitar o potencial dessa força de trabalho experiente, ao mesmo tempo em que reduzem tensões intergeracionais no mercado de trabalho.

Entretanto, o combate ao ageísmo é vital para desbloquear o potencial dessa mudança. Muitos trabalhadores mais velhos enfrentam discriminação no mercado de trabalho, desde exclusões sutis em reuniões até políticas de contratação que favorecem os mais jovens. Iniciativas como as observadas no Japão, que incentivam empresas a estender a idade de aposentadoria e criam categorias específicas para trabalhadores mais velhos, são exemplos de como abordar essas questões de forma eficaz. Adotar políticas que reconheçam as habilidades únicas dos trabalhadores seniores e promovam a colaboração intergeracional será crucial.

O desafio do envelhecimento populacional não é apenas uma questão de custos, mas também de oportunidade. Se bem gerido, esse fenômeno pode levar a uma sociedade mais saudável, produtiva e interconectada, na qual os anos adicionais de vida sejam vividos com qualidade e propósito. Transformar essa visão em realidade, no entanto, exigirá um esforço conjunto de governos, empresas e cidadãos para superar barreiras culturais e criar sistemas econômicos e sociais que celebrem e aproveitem o envelhecimento como um ativo, e não como um fardo.

   

FICÇÃO OU REALIDADE? A EXPECTATIVA COM TECNOLOGIAS DO FUTURO

O ano de 2025 promete marcar um salto significativo em duas áreas tecnológicas que há tempos habitam o imaginário da inovação: a computação quântica e a robótica. Esses avanços, que têm sido desenvolvidos por décadas, estão prestes a transformar setores inteiros da economia e redefinir a maneira como lidamos com problemas complexos, desde questões de saúde até mudanças climáticas.

A computação quântica, tema que ganhou destaque com a declaração da ONU de 2025 como o Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quânticas, é um dos pilares dessa revolução. Essa tecnologia, que utiliza os princípios da mecânica quântica, promete resolver problemas que supercomputadores convencionais levariam bilhões de anos para calcular. Empresas como IBM e Google lideram essa corrida, com a IBM anunciando um quantum computer de mais de 4.000 qubits, enquanto o Google avança na correção de erros, um dos maiores desafios para a viabilidade prática dessa tecnologia. O impacto esperado abrange desde a descoberta de novos medicamentos até otimizações em finanças e logística, áreas que dependem de cálculos altamente complexos.

Simultaneamente, a robótica está à beira de um “momento ChatGPT”, como apontado por líderes da Nvidia, que está investindo pesadamente no setor. A combinação de inteligência artificial generativa com ambientes simulados está revolucionando a maneira como os robôs são treinados, diminuindo a lacuna entre suas capacidades em simulações e o desempenho no mundo real. Exemplos concretos incluem robôs humanoides usados em logística por empresas como Amazon e Samsung, que também têm avançado no desenvolvimento de robôs voltados para manufatura e tarefas industriais. Na China, o setor de robótica humanoide cresce rapidamente, com investimentos em linhas de produção capazes de fabricar centenas de unidades anualmente.

O potencial dessas tecnologias vai além de suas aplicações imediatas. A computação quântica, por exemplo, pode ser uma aliada no combate às mudanças climáticas, aprimorando modelos preditivos e criando soluções mais eficientes para energia limpa. Já a robótica pode assumir funções perigosas ou repetitivas em indústrias como construção civil e inspeção de redes elétricas, garantindo maior segurança e eficiência. Esses avanços também abrem espaço para aplicações em saúde, com robôs que auxiliam em procedimentos médicos complexos e quântica que permite diagnósticos mais precisos.

No entanto, tanto a computação quântica quanto a robótica enfrentam desafios consideráveis. A computação quântica precisa superar problemas de estabilidade e correção de erros para se tornar realmente funcional em larga escala. Por outro lado, a robótica lida com questões de custo, escalabilidade e segurança, especialmente na transição de ambientes simulados para aplicações no mundo real. Além disso, a integração dessas tecnologias requer infraestrutura, políticas e regulamentações que acompanhem seu ritmo acelerado de desenvolvimento.

Apesar das dificuldades, o horizonte é promissor. A designação da ONU para 2025 como um marco para as ciências quânticas reflete o reconhecimento global de seu potencial transformador. Da mesma forma, o crescente interesse de gigantes tecnológicos pela robótica sinaliza um mercado em plena expansão, pronto para redefinir paradigmas. À medida que nos aproximamos desse futuro, a combinação de quântica e robótica não apenas promete resolver problemas existentes, mas também abrir novas fronteiras de inovação, com impactos que se estenderão por décadas.

   

O CERCO LEGAL ÀS BIG TECHS

A palavra “brain rot”, escolhida como a palavra do ano de 2024 pelo Oxford, simboliza uma crescente preocupação social com os impactos das tecnologias digitais, especialmente redes sociais, sobre a saúde mental. O termo, popularizado por jovens em plataformas como TikTok, reflete tanto uma autocrítica geracional quanto um alerta sobre os efeitos negativos de conteúdos triviais e excessivamente consumidos. Esse debate se insere em uma discussão mais ampla sobre a regulamentação das grandes plataformas tecnológicas, que enfrentam pressões para proteger usuários de impactos psicológicos adversos e para garantir maior transparência em seus modelos de negócios.

No campo das redes sociais, reguladores ao redor do mundo têm intensificado ações para mitigar os danos causados por práticas que priorizam a retenção de atenção a qualquer custo. Nos Estados Unidos, a justiça tem discutido medidas como alertas semelhantes aos de cigarros, enquanto estados processam empresas como Meta por supostamente projetarem funcionalidades que exploram a vulnerabilidade de jovens. Na Austrália, o governo propõe restringir o acesso de menores de 16 anos a redes sociais, responsabilizando as empresas pela aplicação dessas regras. Essas iniciativas refletem uma crescente demanda por accountability das big techs, em paralelo às críticas de que regulamentações rígidas podem limitar o acesso a espaços de suporte online.

A Europa também lidera a regulamentação global, com legislações como o Digital Services Act e o AI Act, que buscam proteger menores, regular o uso de dados e restringir práticas anticompetitivas. Empresas como Apple e Meta têm atrasado lançamentos de produtos na região devido aos rigorosos requisitos de conformidade. No entanto, essas medidas enfrentam resistência das empresas, que argumentam que a regulação excessiva pode sufocar a inovação. Nos EUA, o caso contra o Google, que inclui pedidos para desmembrar sua operação de navegadores como o Chrome, pode estabelecer precedentes que reverberarão em todo o setor.

Além disso, a inteligência artificial também está no centro de disputas legais, com autores, artistas e grandes empresas de mídia processando empresas como OpenAI e Google pelo uso de materiais protegidos por direitos autorais em seus modelos de treinamento. Esses casos não apenas redefinem o futuro da IA, mas também levantam questões sobre os custos sociais e econômicos dessas tecnologias. Quem deve ser compensado pelo uso de dados? E quem arca com as consequências de sua utilização?

O Brasil também avança em sua própria agenda regulatória, com o Senado aprovando um projeto que estabelece diretrizes para IA, incluindo a obrigatoriedade de remuneração por conteúdos protegidos por direitos autorais usados em treinamentos. A proposta busca equilibrar a proteção de direitos fundamentais com a promoção do desenvolvimento tecnológico, mas enfrenta resistência de grupos que temem que medidas restritivas possam sufocar a inovação local.

Mas a necessidade de regulamentação vai além das redes sociais e abrange o domínio crescente das práticas de monopólio das Big Techs. Nos Estados Unidos, ações judiciais contra gigantes como Google, Amazon, Apple e Meta acusam essas empresas de práticas monopolistas que prejudicam a concorrência e os consumidores. O Google, por exemplo, está enfrentando um caso antitruste histórico sobre seu domínio no mercado de buscas, enquanto o Amazon é acusado de impor condições que prejudicam vendedores e consumidores em sua plataforma. Essas ações representam um esforço crescente para reequilibrar o poder no setor e promover maior competitividade.

Essas iniciativas mostram que, embora as discussões sobre redes sociais, inteligência artificial e práticas monopolistas tenham características distintas, elas convergem na necessidade urgente de regulamentação. A era de crescimento desenfreado das Big Techs dá lugar a um momento de maior responsabilização, onde governos, empresas e sociedade precisam equilibrar inovação com proteção social, promovendo um ambiente digital mais justo e sustentável para todos.

 

À medida que 2025 se aproxima, torna-se evidente que as forças que moldam mercados e sociedades estão em constante evolução, exigindo atenção e ação proativa. Desde os desafios demográficos e as inovações tecnológicas até as pressões regulatórias, cada uma dessas questões apresenta tanto riscos quanto oportunidades. O envelhecimento populacional, por exemplo, não apenas pressiona os sistemas econômicos e sociais, mas também abre espaço para novos modelos de negócios e formas de engajamento. Da mesma forma, tecnologias como a computação quântica e a robótica prometem redefinir setores inteiros, enquanto a regulamentação, seja para redes sociais ou inteligência artificial, busca equilibrar inovação com ética e segurança.

Esses movimentos não são isolados; eles interagem e se influenciam mutuamente, criando um cenário complexo, mas cheio de potencial. Empresas, governos e indivíduos têm um papel crucial em moldar um futuro que aproveite o melhor dessas transformações enquanto mitiga seus impactos negativos. Mais do que nunca, a capacidade de antecipar tendências, adaptar-se rapidamente e agir com responsabilidade será determinante. Que 2025 seja um ano de avanços significativos e decisões estratégicas que pavimentem o caminho para um mundo mais equilibrado e sustentável.

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