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Escrever uma história ou argumento ou apresentação não passa nem perto de ser um processo linear. Abrir uma página em branco e sair fazendo é talvez o pior jeito [e dá nas piores histórias]. Quem já esteve lá sabe o tamanho da treta. Tudo é um escolha: tem que escolher como começar, como terminar, qual o ponto mais importante, quais dramas vão levar até aquele ponto, como a audiência vai se sentir.
A gente sabe que a habilidade de fazer essas escolhas melhora com a prática. Tem que ralar e aprender com os próprios erros. Mas se der pra pegar um atalho e aprender um pouco com os erros -e acertos- dos outros, bom também.
Então pega esse atalho aqui. A Emma Coats, que faz storyboards pra Pixar, twitou dicas de contação de história que ela aprendeu durante anos trabalhando lá. Ela deu 22 dicas, a gente separou 3 pra você.
Quando você empacar, faz uma lista do que NÃO aconteceria em seguida. Muitas vezes, o material pra te destravar vai aparecer aí.
Uma dica contra-intuitiva: toda escolha é feita também das coisas que você excluiu, decidiu não pôr na história. Faz sentido pensar por exclusão (chutadores de prova de vestibular saberão).
Dê opiniões pros seus personagens. Um personagem passivo/maleável pode até parecer mais fácil de gostar, quando você está escrevendo, mas pra audiência é veneno.
Uma dica clássica: tentar agradar todo mundo é o melhor jeito de não agradar ninguém. Se tem uma coisa que a gente não quer com uma apresentação, é que ela passe batido.
Se você fosse seu personagem nessa situação, como você se sentiria? Honestidade deixa situações inacreditáveis mais críveis.
E uma dica que devia ser regra: quando a gente coloca as coisas por uma perspectiva sincera, é mais fácil as pessoas entenderem. Se isso importa pra histórias de ficção, imagina pra apresentações corporativas 😉
Nesse link tem mais 19 dicas. Passa lá. Uma delas certamente se aplica ao momento que você está emperrado agora.