Empresas buscam expansão no segmento para se diferenciar no mercado competitivo e, disso, ninguém duvida. Isso é possível quando se pode contar com uma equipe focada, gerida da melhor forma pelos gestores e também recrutada de maneira eficiente pelo time de RH, que deve fazer um ótimo trabalho em gestão de pessoas.
Profissionais que transitam pelo hard e soft skills são capazes de auxiliar no crescimento do negócio de maneira satisfatória, garantindo ótimos resultados. Isso quer dizer transitar por colaboradores com habilidades técnicas e também comportamentais.
Entretanto, não é novidade para ninguém que as soft skills habilitam as hard skills e quem se sobressai nessa questão ganha certa vantagem no mercado. As soft skills têm ganhando um terreno bem grande, já que habilitam a capacidade de gestão pessoal e técnica do profissional.
Dentro desse contexto, entra em cena a adaptabilidade, a capacidade de ser flexível e se ajustar às mudanças de fatores, condições ou ambientes. Com cada vez mais setores e negócios imprevisíveis, ser adaptável é se diferenciar.
Sobre adaptabilidade no ambiente de trabalho
A adaptabilidade pode ser considerada o carro-chefe para empresas que buscam prosperar no futuro do trabalho. À medida que as tecnologias evoluem, os profissionais repensam seus desejos e os clientes aumentam suas expectativas. Isso, somado à pandemia de Covid-19, que interrompeu rotinas e trouxe um novo normal para a nossa vida pessoal e profissional, fez com que os líderes repensassem sobre o futuro e um conjunto de habilidades diferentes.
Pense com a gente: você se acha flexível e disposto a aprender? Aceita mudanças no ambiente corporativo de forma positiva? É capaz de lidar com diferentes situações de trabalho e experimentar coisas novas? O profissional que dá positivo para essas questões está imerso na adaptabilidade no mundo do trabalho, uma das habilidades mais procuradas pelos gestores.
Quem se adapta às mudanças de forma fácil e rápida são trabalhadores motivados, criativos, animados, líderes. Neste caso, por exemplo, a adaptabilidade pode ser vista na capacidade do profissional em integrar um projeto, entregar um produto de qualidade no melhor tempo ou dar ideias que agreguem valor para a conquista de resultados.
Isso demonstra que adaptabilidade no ambiente de trabalho é necessária, porque acompanha as novas tecnologias e auxilia com facilidade na hora de competir com os principais concorrentes do segmento. É sobre ser flexível e capaz de mudar para ter sucesso, é aprender e gerar conhecimento. Por exemplo: um profissional que aprende rápido sabe se adaptar ao cargo e ao ambiente de trabalho.
Resumindo, estimular habilidades de adaptabilidade, tentando coisas novas e desafiando sua capacidade de resolver problemas, pode ser o empurrão que falta para se diferenciar no mercado, conquistar o emprego dos sonhos ou ganhar um cargo de liderança.
Adaptabilidade no universo VUCA
A sigla, definida com as iniciais das palavras volátil, incerto, complexo e ambíguo, surgiu na década de 1980, com o intuito de explicar sobre as adversidades vividas durante a Guerra Fria. Com o tempo, a tecnologia avançou, inovações surgiram e essas quatro palavras fazem muito mais sentido para a humanidade, principalmente no mundo dos negócios.
O conceito estabelece o mundo conectado e digital que ganhou força depois do período da guerra. As palavras que compõem VUCA se tornaram conceitos bastante naturais entre os profissionais que trabalham com estratégia e planejamento. É mais um entre os diversos termos existentes que demonstra a crescente dificuldade humana de compreender o mundo e lidar com as coisas que acontecem ao seu redor. Incerteza, turbulência, mudança rápida, dinamismo, disrupção, complexidade, hipercompetição, mercados e fluxos de alta velocidade são alguns exemplos que definem a era VUCA.
As palavras que compõem VUCA também estabelecem o que as pessoas tinham em mente (pelo menos antes da pandemia, com a chegada de outro termo):
- Volatilidade: velocidade de mudança. Quanto mais volátil é o mundo, mais rápido as coisas mudam.
- Incerteza: extensão para prever o futuro com segurança. Quanto mais incerto o mundo, mais difícil prevê-lo.
- Complexidade: quanto mais fatores externos, maior a complexidade dos ambientes, tornando impossível analisá-los e chegar a conclusões claras. Um mundo complexo é difícil de analisar.
- Ambiguidade: falta de clareza na interpretação, como, por exemplo, quando a informação é incompleta, contraditória ou muito imprecisa para tirar conclusões claras. Quanto mais ambíguo o mundo, mais difícil interpretá-lo.
- Frágil: o vírus mudou o mundo e trouxe incertezas. A única coisa que sabemos é que o amanhã a Deus pertence. É preciso sempre ter uma carta na manga, uma saída para situações urgentes. É necessário preparar-se para o imprevisível, estando sempre um passo à frente.
- Ansiedade: a incerteza traz ansiedade. O senso de urgência pandêmico trouxe à tona muitas decisões, uma oportunidade aproveitada com margem de erro e atitudes rápidas.
- Não linear: o mundo BANI faz com que planejamentos não façam sentido. Tudo está em constante mudança, é preciso adaptar o seu negócio a essa realidade. No mundo não linear, não temos controle de nada.
- Incompreensível: sempre queremos respostas baseadas em fatos. Mas, estratégias criadas em cima de dados podem não dar certo, já que o ser humano muda de ideia toda hora. Com tantas mutações, fica difícil compreender o mundo e como as coisas funcionam.
Nem só de técnica vive um profissional
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