Good Strategy, Bad Strategy: o que parece, mas não

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Por que tem estratégias que funcionam e outras que não? Olha, talvez as que não funcionam nem cheguem a ser estratégias.

Estratégia é uma palavra da moda. E -como acontece com muitas celebridades do nosso vocabulário- essa palavra se perdeu na fama: foi usada, muito usada, usada do jeito errado, até ficar vazia de significado.

Acaba que tem muito frufru sendo passado como estratégia, e a gente corre o risco de fazer um quando acha que está fazendo o outro.

A gente confunde estratégia com objetivo, estratégia com tendência, estratégia com slogan. É confuso, mesmo.

Entra na história Richard P. Rumelt, com o livro Good Strategy, Bad Strategy. Um livro pra desconfundir o papo sobre estratégia [ufa].
Por 322 páginas, Rumelt vai contando casos que vão de empresas de tecnologia até a guerra do Golfo. Uns deram certo, outros foram um desastre. E vai usando esses casos pra traçar a linha do que define uma estratégia.

Ele apresenta a anatomia de uma estratégia: um diagnóstico, um direcionamento e um conjunto de ações coerentes. Depois dá dicas pra uma estratégia efetiva. E, por fim, dicas de como ser um estrategista de responsa (spoiler: pense em estratégia como uma ciência, em que você formula hipóteses, testa, refina).

Esse livro nos faz lembrar do valor de cultivar boas referências e acompanhar bons autores.

Se tem gente falando bobagem sobre estratégia, nossa sorte é que tem também gente que manja muito. O Rumelt, por exemplo, foi eleito pela Economist uma das 25 pessoas vivas mais influentes quando o assunto é management e prática corporativa. Ficar de olho nessas pessoas é um jeito simples da gente afiar nossas habilidades de estrategista.

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Good Strategy, Bad Strategy
Richard P. Rumelt, 2011
Editora Crown Business
322 páginas
Em inglês.

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