Pense sua estratégia como um algorítimo

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É tentador pensar em estratégia como um plano. O único problema é que planos raramente (nunca) saem como a gente imaginou. Ainda mais quando o plano tem que atravessar pessoas, departamentos, interesses conflitantes.

Um plano supõe uma sequência de acontecimentos – e nós mortais não podemos controlar o que vai acontecer, nem em que ordem. Mas tem uma outra coisa que a gente pode controlar: os critérios que vamos usar pra lidar com qualquer coisa que aconteça.

Por isso gostamos dessa definição mais realista, do Noah Brier:

E se a gente pensasse em estratégia como um algoritmo?

Algoritmo é uma série de regras que precisam ser seguidas pra resolver um problema. 

Pensa na lógica de If This Then That: você pode criar programações simples no seu celular do tipo «se alguém postar um anúncio de pantufas no mercado livre, me mande um email». Ou ainda «se tiver previsão de chuva, me mande uma notificação às 7h da manhã». 
Isso é um algoritmo.

Traduzindo do robotiquês pra sua vida: quando pensar em estratégia, não pensa em planos, pensa em critérios. Planos partem de um final desejado e tentam traçar um passo-a-passo até lá. Critérios partem do que está acontecendo agora e tentam redirecionar a situação pro final desejado. 
Toda vez que seu projeto encontra uma circunstância cabeluda, critérios claros ajudam você (e a equipe) a tomar uma decisão que vai manter o projeto no rumo.

É a diferença entre tentar ter tudo milimetricamente calculado, e ser capaz de efetivamente recalcular a rota quando for preciso.