É hora do branding trocar o George Clooney por um software.

imagem: White House/Pete Souza

imagem: White House/Pete Souza

“Se essa marca fosse uma pessoa, ela seria o George Clooney”.
Uma proposta: vamos abandonar a metáfora da marca como pessoa.

Seja comparando a uma pessoa que existe, seja listando traços de personalidade como «otimista» ou «forte». Esse tipo de metáfora não ajuda a definir, muito menos diferenciar uma marca. Na real, ela quase atrapalha.

Neste texto, o Martin Weigel sugere uma metáfora que a gente gosta mais: vamos pensar em marcas como software.

Quando você pensa que uma marca é gente, só dá pra pensar em adjetivos. Fica meio auto-centrado.

Mas quando você pensa que uma marca é software, você pensa na contribuição que essa marca pode dar pra vida das pessoas.
E isso aí é o que cria valor.

Softwares têm valor porque eles não são tão impalpáveis. 
E porque eles são adaptáveis. Mais que isso, eles são programados pra se adaptar: eles funcionam hoje, mas já sabem que -pra continuar funcionando amanhã- eles precisam estar prontos pro próprio upgrade. 

No fim, é natural que a gente precise de metáforas. Marcas são bichos abstratos e é inevitável fazer comparações pra conseguir trabalhar com elas. Mas começar com a metáfora certa pode colocar sua marca toda uma direção que faz mais sentido hoje.