Análise comportamental para o sucesso nas empresas

Você por acaso já ouviu falar em mapeamento comportamental como ação para o sucesso de um negócio? Quando uma empresa precisa contratar novos colaboradores ou desenvolver o time, é interessante contar com algumas ferramentas, técnicas e metodologias sobre Gestão de Pessoas como apoio. Uma delas é o inventário comportamental, um conjunto de informações de cada pessoa que fornece informações relevantes para que a empresa conheça melhor as habilidades de cada um e como/onde o profissional pode se encaixar na estratégia organizacional. 

Resumidamente, significa que, com essa análise comportamental mais completa, o desenvolvimento de cada colaborador seja voltado para as suas necessidades e potencialidades, acelerando seu progresso. A seleção de um candidato para o cargo em questão também pode ser feita de forma mais assertiva seguindo essa lógica. Até porque, como todos sabem, nem todo profissional é capaz de assumir todo tipo de cargo, por isso, um caminho como inventário comportamental permite identificar isso.

E não é somente para a rotina do trabalho presencial que essa  abordagem faz sentido. No contexto do trabalho remoto, ela se torna ainda mais importante. A mudança para esse formato possibilitou a muitos de nós uma nova perspectiva sobre como fazemos nosso trabalho. Sem o contexto de um espaço de trabalho compartilhado ou o ritmo de um dia típico de escritório, nossas próprias personalidades influenciam ainda mais em nosso desempenho. Logo, a melhor maneira de maximizar nossa produção em um ambiente remoto de equipe é conhecer melhor nossas próprias personalidades – e as de nossos colegas dispersos.

ANÁLISE DE PERFIS COMPORTAMENTAIS 

Quando falamos em perfil comportamental, falamos sobre as posturas adotadas por um indivíduo diante de determinadas situações. Ou seja, no contexto empresarial, analisá-lo é a melhor forma de compreender e identificar qual será a reação do mesmo diante de uma circunstância específica.

Tradicionalmente, o que se sabe é que cada indivíduo reage de maneira diferente, de acordo com a sua personalidade. Por exemplo: há pessoas que trabalham melhor sob pressão, enquanto outras preferem se organizar e entregar antes do prazo. Há quem reaja mal aos feedbacks, enquanto outros absorvem e colocam os retornos em prática para mudar. Isso significa que, para cada perfil, há necessidade de evolução e ajuste para extrair o seu potencial máximo. 

É importante ainda perceber que a personalidade interfere na postura das pessoas. No entanto, suas experiências profissionais e o conhecimento obtido também têm um impacto relevante. Sendo assim, o perfil sofre uma mistura de hard skills com soft skills, uma combinação que faz um profissional ser completo e adequado para determinado cargo ou função. E reconhecer os tipos de pessoas que compõem a equipe é também entender os potenciais que a sua marca tem disponível internamente, além de possibilitar alocar os profissionais em cargos adequados.

Conseguindo conjugar uma boa equipe a partir de seus perfis isso, a empresa sai ganhando muito em pontos importantes, por exemplo:

  • Redução do turnover

  • Aumento da produtividade

  • Formação de equipes fortalecidas e integradas

  • Identificação dos candidatos a uma nova vaga

  • Melhoria dos procedimentos de alocação de cargos

  • Sinalização das áreas em que é preciso fazer capacitações e treinamentos

  • Gestão aprimorada dos conflitos internos

  • Motivação dos profissionais

A análise de perfil pode ser realizada nos processos de recrutamento e seleção. No entanto, também é indicada para equipes já constituídas. E lembrando que um profissional pode se encaixar em mais de um perfil comportamental. Mas, ainda assim, é importante focar na competência mais forte, para ser explorada da melhor forma.

Os principais tipos de avaliação de perfil de personalidade

Existem diversas formas de mapear o comportamento das pessoas e descobrir seus tipos de personalidades. Todos são diferentes, mas, ao mesmo tempo, semelhantes. São feitos questionários variados, cada formato com o seu tipo de pergunta, para que a empresa tenha um feedback sobre temperamento natural, características comportamentais e preferências. 

Aqui, vamos abordar 3 tipos utilizados atualmente no contexto de gestão de pessoas: MBTI, STAR e DISC. Confira mais sobre cada uma das siglas: 

MBTI

Sigla da expressão Myers-Briggs Type Indicator, o MBTI é aplicado no mundo dos negócios, sendo utilizado por 89 das 100 empresas da Fortune 100. Baseado na Teoria dos Tipos Psicológicos de Carl Jung, é uma pesquisa de personalidade autorrelatada, onde os entrevistados respondem a uma série de perguntas simples sobre sentimentos e preferências, se alinhando com um dos 16 tipos de personalidade.

É um método extremamente útil de ver como os membros da equipe são diferentes e como você pode trabalhar juntos com mais sucesso. O seu objetivo principal é tornar a teoria dos tipos psicológicos descritos por CG Jung compreensível e útil na vida das pessoas. 

DISC

Considerada uma das mais precisas para diagnosticar potencialidades profissionais, a DISC é uma combinação de quatro tipos de personalidade comportamental, sistematizada por Dr. William Moulton Marston, ainda na década de 1920. Representada por um círculo dividido em quatro partes, designando as seguintes características:

  1. Dominant: Dominância

  2. Influence: Influência

  3. Steadiness: Estabilidade

  4. Compliance: Conformidade

O foco dessa metodologia é aplicar um questionário com perguntas objetivas, que contêm diferentes alternativas. A análise é feita com base nas respostas, para descobrir o modelo mental da pessoa, ou seja, como ela pensa e age. 

STAR

O método STAR visa dar respostas à organização a partir de exemplos concretos, para que o gestor tenha certeza de que o profissional possui experiência e competência que a organização busca. A ideia é fazer uma entrevista que identifique como o colaborador ou o candidato a uma vaga lidou com determinada situação, passando pelas quatro letras da sigla:

  1. Situação: saber como o evento ocorreu e em qual contexto.

  2. Tarefa: compreender qual era a responsabilidade do indivíduo naquele cenário.

  3. Ação: atitudes tomadas para solucionar o problema.

  4. Resultado: como os resultados foram atingidos a partir das atitudes descritas. 

Ao receber respostas sobre essas quatro palavras, a empresa saberá exatamente como é o comportamento do entrevistado, analisando a adequação dele à vaga ou cargo.

COMPETITIVIDADE E PRODUTIVIDADE ALIADAS PARA O SUCESSO DO NEGÓCIO

O mapeamento de análise comportamental é fundamental para uma empresa enriquecer os seus talentos internos, tornando, consequentemente, os seus times mais produtivos e satisfeitos. Isso ajuda o negócio de forma muito positiva a se tornar mais competitivo e atrativo frente ao mercado.

Ou seja, com apoio de ferramentas para obtenção desses dados, todos saem ganhando: colaboradores ficam satisfeitos com os cargos onde estão ou com a vaga conquistada e a empresa garante times mais otimizados, o que garante maiores resultados para a organização.


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