Os segredos da efetividade
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O relatório “The Effective 100 2024” da WARC analisa as estratégias e abordagens das campanhas mais premiadas em eficácia em 2023. Baseado em um índice que ranqueia as campanhas mais reconhecidas globalmente, o relatório examina as tendências emergentes e mudanças significativas nas campanhas eficazes.
Entre os principais objetivos das campanhas eficazes em 2024 estão o aumento de consciência da marca e o crescimento em vendas, metas presentes em 54% das campanhas. A campanha “Cheez-It – Aged by Audio” exemplifica essa tendência, alcançando 486 milhões de impressões e triplicando o tráfego para o site, além de fortalecer a imagem da marca e aumentar a intenção de compra em 15%.
Houve também uma mudança notável para estratégias criativas mais informativas e educacionais, adotadas por 43% das campanhas vencedoras, superando as emocionais. A campanha “Vaseline – See My Skin”, que criou uma biblioteca de imagens médicas para ajudar pessoas de cor, é um exemplo de como a educação, aliada a parcerias, pode aumentar a participação de mercado em 6,6% e a consideração da marca em 22%.
Além disso, o relatório identifica a diversificação nas escolhas de mídia, com uma queda no uso da TV como canal principal, de 43% em 2019 para 19% em 2024, refletindo uma mudança para canais digitais. A campanha de Michelob ULTRA “McEnroe vs. McEnroe”, que utilizou inteligência artificial e plataformas digitais, é um exemplo dessa tendência, alcançando 3 bilhões de impressões e aumentando as vendas em 15%.
Por fim, o relatório destaca a eficácia das campanhas de menor orçamento. Em 2024, 38% das campanhas tiveram um orçamento inferior a $500 mil, demonstrando que, com uma estratégia bem planejada, é possível alcançar grande impacto. A campanha “Poker Beer” na Colômbia, por exemplo, conseguiu um crescimento de 4,6% no consumo em três meses, utilizando uma abordagem digital de baixo custo para aumentar em 1.200% as interações nas redes sociais.
Essas tendências mostram que as campanhas eficazes em 2024 estão se afastando de meios tradicionais e abordagens emocionais, adotando uma combinação de canais digitais e estratégias informativas que, mesmo com orçamentos limitados, conseguem alcançar resultados expressivos.
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NOVIDADE no Google, que lançou no Meet a nova funcionalidade “take notes for me,” impulsionada por IA. Para clientes do Google Workspace com os add-ons Gemini Enterprise, Gemini Education Premium ou AI Meetings & Messaging, a ferramenta resume automaticamente as discussões durante as reuniões e gera um Google Doc com as notas, enviando-o ao organizador e participantes. Disponível apenas em inglês, a novidade promete facilitar a participação em reuniões, especialmente para aqueles que têm dificuldades em acompanhar e anotar informações simultaneamente. A distribuição será concluída até 10 de setembro de 2024.
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DEU BOM para a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, que alcançou US$ 1 trilhão em valor de mercado, tornando-se a primeira empresa não tecnológica dos EUA a atingir esse marco. As ações subiram 28% em 2024, superando o S&P 500. Esse feito ocorre às vésperas do 94º aniversário de Buffett. O conglomerado, que inclui empresas como BNSF Railway e Geico, destaca a força dos negócios tradicionais, com Buffett transformando a empresa em um império diversificado desde a década de 1960.
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DEU RUIM para a Reserva. A Azzas 2154 anunciou a saída de Rony Meisler e dos outros três fundadores da Reserva, que lideravam a AR&Co desde a aquisição pela Arezzo em 2020. A notícia surpreendeu o mercado, especialmente pela saída simultânea dos quatro fundadores. A unidade de vestuário, responsável por marcas como Reserva e Foxton, será liderada por Ruy Kameyama. As ações da Azzas caíram quase 5% após o anúncio, refletindo a incerteza do mercado em relação à transição.
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Grosseria é a a emulação de força da pessoa fraca.
— Eric Hoffer, escritor
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💡 Um estudo da Harvard Graduate School of Education revelou que jovens adultos, entre 18 e 25 anos, são o grupo mais afetado por ansiedade, depressão e solidão nos Estados Unidos. Em 2022, 36% relataram ansiedade e 29% depressão, o dobro da proporção entre adolescentes. A pressão por sucesso e a falta de propósito são apontadas como causas principais. Apesar do agravamento da saúde mental nessa faixa etária, a crise tem recebido pouca preocupação da sociedade, alertam especialistas.
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💡 Um dos grandes problemas de ansiedade, especialmente entre os mais novos, são os padrões de beleza das redes. Nesse sentido, talvez tenhamos uma boa notícia, já que a Meta anunciou que encerrará todos filtros de rosto e efeitos de realidade aumentada de terceiros no Facebook, Instagram e Messenger a partir de 14 de janeiro de 2025. Apenas os efeitos criados pela própria Meta continuarão a funcionar. A decisão impacta marcas e criadores que utilizavam a plataforma Meta Spark para desenvolver esses recursos. Até a Paolla Oliveira entrou em cena para celebrar a mudança, dizendo que essa é uma ótima chance para nos reconectarmos e refletirmos sobre nossa presença nas redes sociais.
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Menos goró, mais funcionalidade
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💡 Outro fato marcante da geração é a sua relação com bebidas alcoólicas. Porque se mais de 40% dos americanos afirmam estar tentando reduzir o consumo de álcool em 2024 (um aumento em relação aos 34% do ano anterior, segundo a NCSolutions), entre a Geração Z, esse número sobe para 61%. Com o crescimento da conscientização sobre saúde, as bebidas funcionais ganham espaço, oferecendo benefícios como energia e saúde mental. O mercado global de bebidas funcionais deve alcançar US$ 249,5 bilhões até 2026. No entanto, a eficácia desses produtos é questionada, e o setor enfrenta desafios regulatórios.
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Essa semana escrevemos um texto no blog da Sandbox sobre o estado atual da lealdade de marca, destacando as complexidades e as mudanças no comportamento do consumidor. Falamos sobre a dificuldade de construir relações duradouras em um tempo onde tudo parece ser mais volátil.
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E, spoiler do texto, a experiência dos clientes tem feito uma diferença enorme na sua lealdade. Por isso que você deveria conferir nosso curso de CX, que explora as abordagens mais contemporâneas e data-driven dentro dessa disciplina que só cresce. Conheça o programa.
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Claro, ao longo de mais de 70 episódios do podcast Sinapses, um teria que estar dedicado apenas a CX. O tema é central para a estratégia de qualquer empresa e cada vez mais atrai olhares e investimento. Para entender isso melhor, convidamos a Anny Atti, Experience Director na IBM iX, para uma conversa com os fundadores da Sandbox Daniel De Tomazo e Felipe Senise. E para começar o papo não tinha melhor gancho do que
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DO PASSADO, a dica é uma matéria da Forbes que relembra o grande auge do BuzzFeed. No início da década de 2010, o siteera sinônimo de conteúdo viral na internet, dominando as redes sociais com suas famosas listas e quizzes. Fundado em 2006, o site alcançou seu auge em 2013, quando 130 milhões de pessoas visitavam a plataforma mensalmente, gerando receitas milionárias e atraindo grandes investimentos. O BuzzFeed era visto como o futuro da mídia digital, com uma estratégia que combinava cultura pop, notícias e vídeos virais, consolidando-se como um dos maiores fenômenos online daquela época. No entanto, o modelo de negócios baseado em conteúdo viral e dependente de plataformas como Facebook resultou em práticas de contratação e demissão insustentáveis. Em 2016, a empresa começou a demitir funcionários, e em 2023, encerrou sua equipe de notícias, exemplificando os desafios das startups de mídia da década de 2010.
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DO PRESENTE, a dica é um texto muito legal da Atlantic sobre tatuagens. Mais especificamente, tatuagens “verbais”. Durante anos, palavras tatuadas em corpos ao redor do mundo têm contado histórias íntimas e universais. Um homem em Viena exibe “Blessed” em seu pescoço, uma mãe na Turquia tem a frase “Às vezes as melhores coisas começam como erros” gravada na cintura. Essas tatuagens são mais do que arte; são confissões, inspirações e lembranças permanentes. De Nova York a Hong Kong, essas palavras eternizam sentimentos profundos, revelando um pouco mais sobre quem as carrega e conectando desconhecidos ao redor do globo.
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DO FUTURO, a dica é a a seleção da BusinessWeek (Bloomberg) de 8 filmes para escapar da realidade nesta primavera. Destaque para The Thicket (6 de setembro), um faroeste com Peter Dinklage caçando uma criminoso. Já em Megalopolis (27 de setembro), Francis Ford Coppola traz uma Nova York futurista em uma fábula inspirada na queda de Roma. Para quem curte suspense, Conclave (1 de novembro) traz Ralph Fiennes em uma trama de conspiração no Vaticano.
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